Saúde de Nova Iguaçu Promove Palestras sobre o Janeiro Roxo em Hospitais para Conscientização do Câncer Colorretal

Janeiro é o período designado para a campanha de conscientização e prevenção à Hanseníase, uma enfermidade infecciosa e transmissível que afeta a pele e os nervos. Para disseminar informações sobre a condição, a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) de Nova Iguaçu realizou seminários no Hospital Geral de Nova Iguaçu e na Maternidade Mariana Bulhões do Hospital Iguassú. As iniciativas visaram instruir os profissionais de saúde acerca dos sinais, sintomas e métodos de prevenção da hanseníase.

Conforme informações do Ministério da Saúde, o último domingo de janeiro é dedicado à sensibilização sobre a enfermidade.

“É crucial promovermos ações como essa em todas as unidades de saúde, capacitando os profissionais para reconhecer os sinais da doença e iniciar o tratamento o mais cedo possível. Continuamos com a agenda de atividades, que já aconteceu em nossos hospitais e também está sendo implementada nas clínicas de atenção primária”, ressalta Luiz Carlos Nobre Cavalcanti, secretário municipal de Saúde.

A hanseníase é transmitida em sua maior parte pelo contato aéreo, através de gotículas respiratórias expelidas ao tossir ou espirrar. O risco de infecção torna-se maior com o contato prolongado, especialmente em contextos familiares ou entre indivíduos com predisposição genética à condição.

“Quando atendemos um paciente com hanseníase, também realizamos a avaliação de seus familiares e efetuamos os exames necessários. Os casos confirmados recebem tratamento imediato, mas os pacientes passam por acompanhamento que pode durar até cinco anos, a fim de prevenir o progresso da doença”, esclarece Lígia Domingos, gerente do Programa de Doenças Crônicas da SEMUS e uma das palestrantes do evento.

O Janeiro Roxo tem se tornado cada vez mais fundamental para ampliar a conscientização sobre os perigos da doença. Como enfatiza Vera Lúcia, coordenadora da Hanseníase na Vigilância Epidemiológica do Centro de Saúde Vasco Barcelos, que atua nesta área há 14 anos.

“É uma chance relevante para discutir a hanseníase. Apesar de ser um tema recorrente em nosso trabalho, a enfermidade ainda recebe pouca atenção. Este mês é vital para conscientizar a população de que, quanto mais cedo o diagnóstico for realizado, mais simples se torna o tratamento”, afirma Vera.

O tratamento da hanseníase é gratuito e disponibilizado pelo SUS, com um período mínimo de seis meses. Em Nova Iguaçu, os pacientes recebem suporte nas unidades básicas de saúde dos bairros Paraíso, Boa Esperança, Nova América e Corumbá, além do Centro de Saúde Vasco Barcelos. Atualmente, 68 pacientes estão em tratamento na cidade.

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