“Essas abordagens são essenciais, tanto na vida particular do voluntário, quanto em iniciativas conjuntas com o governo, auxiliando as equipes de profissionais de emergência médica, como em locais de apoio e abrigos temporários em situações de catástrofes”, declarou o tenente-coronel e superintendente de Defesa Civil de Nova Iguaçu, Vilson Santos. Ele também ressaltou a relevância de contatar os serviços de emergência, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-192), mesmo após prestar os primeiros socorros. “O especialista conseguirá identificar a questão e comunicar adequadamente o incidente. Esse atendimento inicial pode ser crucial para salvar vidas”, enfatizou.
O curso foi ministrado pelo técnico em enfermagem Misael Campos Gomes, integrante da equipe do Samu de Tinguá. O profissional realizou oficinas práticas com simulações de assistência. Entre os tópicos discutidos, estavam a avaliação do nível de consciência de uma vítima, a imobilização de extremidades e manobras de reanimação cardiopulmonar.
“Abordamos cenários que envolvem adultos, crianças e até recém-nascidos. O trauma ou uma crise podem ocorrer a qualquer instante, e a resposta adequada do voluntário pode fazer toda a diferença até o atendimento em uma unidade de saúde”, comentou Misael.
Renata Dorigo, gari no Rio de Janeiro e mãe de uma funcionária de Nova Iguaçu, 45 anos, tomou conhecimento do curso por meio das redes sociais. Recém-graduada em enfermagem, ela mencionou que a formação a deixou mais qualificada.
“Descobri como proceder no socorro a um bebê e a um idoso com a aplicação adequada das técnicas. Isso é vital, pois são situações que ocorrem com frequência. O voluntário atua como uma ponte entre o governo e o cidadão. Sinto-me mais pronta para ajudar uma pessoa. É uma experiência que levarei para toda a vida”, concluiu.