Estabelecida em 2003, a Festa do Aipim recebeu, em abril deste ano, o reconhecimento como Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. A edição de 2025 foi realizada pelas secretarias municipais de Governo, Cultura, Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, em colaboração com a Fundação Educacional e Cultural de Nova Iguaçu, além da participação das secretarias de Ordem Pública, Serviços Delegados e Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana.
O evento apresentou 20 barracas gastronômicas, todas com o aipim como ingrediente central. A professora e comerciante Sumika Azuma, de 45 anos, encantou o público com seu tradicional Tacacá do Norte, uma sopa típica preparada com tucupi, goma de tapioca, camarão seco e jambu, que causa uma leve sensação de dormência na boca.
“O Tacacá foi o favorito do público, mas também vendi uma grande quantidade de bolo de aipim, pudim e até pé de moleque do Norte. Esta festa é uma tradição e uma excelente ocasião para gerar renda,” relatou Sumika.
Os moradores do Bairro da Luz, os empresários Matheus Mesquita, de 28 anos, e Daiana Pereira, de 25, também estiveram presentes e elogiaram a diversidade de pratos e as atrações musicais.
“É um evento seguro, familiar e com boa música. No entanto, o atrativo principal, sem dúvida, é a comida. O aipim de Tinguá é especial, macio e saboroso. A festa valoriza a produção local e atrai turistas para a região,” destacou Matheus.
Além das atividades gastronômicas e musicais, o público teve a oportunidade de visitar barracas de artesanato, com peças criadas por artesãos registrados no Programa de Artesanato da FENIG, além da Feira da Roça, com produtos frescos dos agricultores da região. Outro destaque foi o Encontro de Carros Antigos, exibindo 30 veículos, promovido pelo Free Ride Clube de Nova Iguaçu.
