“Foi angustiante ver meu filho sem ar. É algo que jamais esquecerei. As profissionais do SAMU foram nossos salvadores”, declarou Fernanda da Rosa, mãe do bebê.
Ao chegar de veículo na base do SAMU com seu esposo, Fernanda abriu a porta traseira, ajoelhou-se e se entregou à sua fé. “Só conseguia implorar a Deus que protegesse meu filho. Sai com os joelhos machucados”.
O pai, Antônio Carlos Alves, relembra o instante em que optou por alterar o percurso até o hospital ao avistar a base do SAMU: “Não hesitei em parar aqui. A equipe nos atendeu imediatamente. Após toda a manobra para desengasgar meu filho, as enfermeiras mencionaram que ele ficou quase três minutos sem respirar.”
Atualmente, com três meses de idade, Anthony está saudável, e sua narrativa se tornou um ícone do trabalho dos profissionais na rede de emergência da cidade.
“Nova Iguaçu tem investido na renovação da frota de ambulâncias, na ampliação da capacidade técnica e na revitalização das bases do SAMU. O serviço tem se mostrado cada vez mais eficiente e rápido no atendimento à população”, salientou o secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Nobre Cavalcanti.
A cidade atualmente dispõe de sete bases do SAMU _ Centro, Vila de Cava, Tinguá, Santa Rita, Comendador Soares, Austin e Patrícia Marinho, no bairro Jardim Guandu _, o que possibilita uma resposta mais rápida às chamadas de urgência. A frota é composta por 13 viaturas, sendo três unidades avançadas equipadas com tecnologia de alta complexidade e dez unidades básicas, com materiais para primeiros socorros.
Treinamento contínuo dos socorristas
Casos como o de Anthony não somente mobilizam a equipe, mas também impulsionam melhorias. “Após o incidente, intensificamos a capacitação de toda a equipe. Todos devem estar preparados para agir”, comentou a enfermeira socorrista Clarissa Rodrigues, que também já enfrentou uma situação semelhante com sua filha recém-nascida.
O diretor médico do SAMU de Nova Iguaçu, Gustavo Nobre, afirma que os profissionais participam de treinamentos semanais para assegurar um atendimento eficiente. “Realizamos uma formação contínua para atender vítimas de traumas e lidarmos com situações complexas, como a de ressuscitação cardiopulmonar, que ocorrem com frequência dentro da ambulância.”