Durante as apresentações, o público teve a oportunidade de apreciar de perto o trabalho do Quinteto de Sopros da OSB, composto por oboé, clarinete, fagote, flauta e trompa. Os músicos descreveram o funcionamento de cada instrumento e interagiram com os alunos de maneira lúdica e educacional, gerando encantamento e curiosidade entre as crianças.
“É maravilhoso contar com o quinteto da Orquestra Sinfônica Brasileira na rede municipal. As crianças têm um contato direto com os instrumentos e com a música, o que é essencial para o desenvolvimento de cada aluno. Ademais, é um momento ímpar que também envolve as famílias”, ressaltou a secretária de Educação, Maria Virgínia Andrade Rocha.
A maestrina Rosemary Egídio, membro da OSB e professora de canto coral nas escolas, enfatizou a relevância da presença da música no ambiente escolar.
“O espaço escolar propicia esse tipo de aprendizado. A música proporciona paz, serenidade e promove transformações no cotidiano das crianças. Nem sempre conseguimos levá-las a uma sala de concertos, então trazemos a música até elas,” comentou.
Além dos alunos das instituições anfitriãs, estudantes das escolas Jardim Montevidéu e Adrianópolis também foram convidados a participar do evento, ampliando o alcance da ação cultural. Pais e responsáveis assistiram às apresentações, registrando com emoção a participação dos alunos na ocasião.
Na E.M. Barão de Guandu, onde as aulas de canto coral ocorrem semanalmente com turmas do 3º ao 5º ano, o diretor Rodrigo Cunha comentou sobre o impacto da atividade musical. “A música transforma. Ela estimula a criatividade, disciplina e expressão. Todos esses aspectos influenciam diretamente na aprendizagem. Muitos alunos contam os dias para o ensaio.”
Um dos destaques do dia foi o aluno Kalebe Henrique Silva Nascimento, de 10 anos, que faz parte do coral da Barão de Guandu e acaba de compor sua primeira canção. “Fiz uma música sobre a vida e sobre eventuais mudanças. Gosto de surpresas. Desde que escrevi essa canção, sinto que a vida é muito boa. Então decidi escrever,” declarou o estudante.
“É um privilégio observar meu filho interagindo com a música clássica, algo que normalmente não temos acesso. A música o acalma muito, já que, desde pequeno, ele demonstrava esse gosto. Acredito que isso é apenas o começo. Ele pode ir muito mais longe,” completou a mãe de Kalebe, Rosa Maria da Silva.
