A jornada de hoje foi orientada pelo historiador e secretário municipal de Cultura de Nova Iguaçu, Marcus Monteiro, que apresentou ao público as coleções do museu e também da sede do parque, que recebeu uma exposição com relíquias descobertas durante as escavações realizadas na antiga Câmara e Cadeia de Iguassú.
“A expectativa é que o museu seja aberto ao público ainda este ano. Ele irá abrigar alguns dos mais de 200 mil fragmentos arqueológicos já provenientes do solo do parque pela nossa equipe de Superintendência de Pesquisas Arqueológicas”, revela Marcus Monteiro.
A sede do Parque Histórico e Arqueológico de Iguassú Velha e o Museu de Arqueologia e Etnologia de Nova Iguaçu estão em construção no Largo da Piedade, a poucos metros de distância de edificações históricas como a Estrada Real do Comércio, a mais importante via do Brasil entre 1830 e 1860, a Torre Sineira da antiga Igreja da Matriz, do Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e dos Homens Pretos e do Cemitério da antiga Vila de Iguassú, ainda em funcionamento.
A um quilômetro dali, ainda é possível localizar o antigo Porto Iguassú e o sítio arqueológico da antiga Câmara e Cadeia, a maior casa de Câmara e Cadeia da província do Rio de Janeiro nos anos de 1830, período em que Iguassú era a vila mais proeminente.
“Estamos revitalizando a vila e planejamos implementar muitos projetos, feiras, encontros e festivais. Nos arredores, teremos pousadas, restaurantes e toda a infraestrutura necessária para acolher turistas que virão conhecer o berço da Baixada”, assegurou o secretário municipal de Cultura.