Nova Iguaçu recebeu um novo suporte para a saúde com a incorporação de 28 médicos residentes ao Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI). A cerimônia de recepção aos profissionais ocorreu nesta segunda-feira (17) e contou com a presença da direção, assim como da Comissão de Residência Médica (COREME). Os médicos, que já estão fazendo parte da rotina da principal emergência da Baixada Fluminense, puderam compreender as diretrizes do local de trabalho e compartilhar suas experiências.
Reconhecido pelo Ministério da Saúde como um hospital de ensino, o HGNI continua a desempenhar um papel ativo na educação de novos profissionais na região. Para isso, dispõe de onze programas de residência médica. Neste ano, os 28 novos especialistas estão alocados nas seguintes áreas: clínica médica (5), pediatria (5), anestesiologia (4), cirurgia geral (4), ortopedia e traumatologia (4), ginecologia e obstetrícia (3), infectologia (2) e medicina intensiva (1).
“A finalidade dos programas de residência médica é formar médicos especialistas em suas respectivas áreas, proporcionando-lhes vivências práticas da rotina que pretendem seguir. É motivo de grande satisfação observar novos profissionais optando por concluir essa especialização no HGNI. Hoje estamos recebendo médicos de várias partes do país porque nos veem como referência na formação de especialistas”, ressaltou Ulisses Melo, diretor-geral do HGNI.
Para apoiar os residentes nessa jornada, o HGNI conta com a COREME, que é encarregada de supervisionar, instruir e guiar os profissionais, e cada programa possui um coordenador responsável pelas atividades. Os programas de residência têm durações que variam de dois a três anos. Após a conclusão desse período, os médicos recebem o título de especialistas.
Os novos médicos residentes podem ingressar no programa somente após aprovação no Exame Nacional de Residência (ENARE). A partir desse ponto, podem selecionar hospitais de referência para sua formação, sendo o HGNI a escolha preferida de muitos residentes em todo o Brasil.
Esse é o caso de Tássia Peixoto, de 35 anos, que veio de fora do estado do Rio de Janeiro buscando formação como anestesista. “Sou baiana, fiz o ENARE e desde o início, mostrei interesse pelo HGNI por ser um hospital de portas abertas e que oferece uma ampla vivência na área de anestesiologia. Para nossa carreira médica, especialmente como especialista, é extremamente valioso ter uma vasta experiência em todas as abordagens que o HGNI disponibiliza”, explicou.
Ruthe Freire, de 25 anos, natural de Araripina, Pernambuco, e nova residente de pediatria, é mais um exemplo de profissional atraída pelas oportunidades oferecidas pelo hospital. “A clínica pediátrica do HGNI é muito diversificada. Como sou do interior, não via muitos casos. Aqui é o oposto, em uma semana eu testemunhei uma variedade imensa! Essa foi a razão pela qual escolhi o programa de residência do HGNI e, portanto, espero aprender bastante aqui. As residentes são incríveis, assim como os coordenadores envolvidos, além do suporte excepcional que este hospital nos proporciona”, concluiu Ruthe.