Hospital Geral de Nova Iguaçu Realiza Suas Primeiras Captações de Órgãos e Tecidos de 2025

Entre a última sexta-feira (3) e este sábado (4), o Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) procedeu com a captação de órgãos de quatro pacientes que foram diagnosticados com morte encefálica. Tal procedimento somente foi viável devido às famílias desses pacientes, que mesmo enfrentando a dor da perda, decidiram respeitar o desejo de seus entes queridos pela doação de órgãos, contribuindo assim com a recuperação de pessoas que estão na fila por transplante.

Equipes do Programa Estadual de Transplantes (PET) foram convocadas pelo HGNI para realizar a captação dos órgãos. Foram doados fígados, rins e tecidos.

“Receber a informação do falecimento de um familiar é extremamente doloroso. É necessário que uma equipe capacitada e habilitada esteja presente nesse momento. A doação de órgãos e tecidos é um ato altruísta que tem o poder de salvar inúmeras vidas”, ressalta Luiz Carlos Nobre Cavalcanti, secretário municipal de Saúde de Nova Iguaçu.

O HGNI se firmou como uma referência no Estado no intuito de reduzir a lista de indivíduos que aguardam a doação de órgãos. Em 2024, foram realizados 33 procedimentos resultando na doação de mais de 70 órgãos e tecidos, tornando-se o terceiro maior centro de captações do Rio de Janeiro.

“A doação de órgãos é um ato de amor que salva milhares de vidas, realizado sob rigor técnicos. Um gesto transformador que proporciona esperança àqueles que mais necessitam”, afirmou Priscila Paura, diretora administrativa do programa RJ Transplantes da SES-RJ.

O hospital conta com uma equipe multidisciplinar composta por médicos e enfermeiros que fazem parte da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT). De acordo com a médica Roberta Carvalho, coordenadora do CIHDOTT, a maioria dos órgãos doados no hospital são fígado, rins e córneas.

“As famílias são acolhidas e informadas sobre o direito de escolher pela doação. Após essa escolha, é realizada uma avaliação clínica rigorosa dos pacientes para determinar quais estão aptos para o transplante. Quando os doadores já expressaram à família o desejo de doar, a tomada de decisão familiar se torna mais simples e a captação e efetivação do transplante ocorrem de forma mais ágil, salvando assim mais vidas”, afirma.


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